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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Alexandria

Fundação de Alexandria

Depois da vitória contra Dario em Isso, Alexandre marcha rumo ao sul e atravessa a Jordânia para chegar ao Egito, onde a antiga civilização havia sido reduzida à condição de província persa. O governante persa não  teve como resistir, e Alexandre foi recebido como um libertador. Subiu o Nilo até Mênfis, onde sacrificou um touro a Amom, e logo depois foi coroado rei do Egito.

Em 331 a.C, Alexandre começou a procurar um lugar para fundar uma nova cidade que ligaria o Egito ao mundo grego. Descobriu um lugar na costa do Mediterrâneo mencionado por Heródoto e Homero (na Odisseia); protegido pelo mar, pelo deserto e por outros obstáculos naturais, era uma localização central, de fácil defesa, e de onde se podia chegar à Grécia sem dificuldade. Alexandre demarcou ruas, palácios, templos, muralhas e até um complexo sistema de esgoto, sem dispor de giz, ele riscou  o traçado das ruas com farinha de cevada, que foi comida por um bando de pássaros. Apesar desse revés, um vidente previu que a cidade mesmo assim iria prosperar.
Pouco depois, Alexandre deixou o Egito. Nunca chegou a ver concluída a cidade que um dia teria o orgulho de abrigar o Farol de Alexandria uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e a Grande Biblioteca.

Alexandre sucumbiu em 323 a.C., após duas semanas de febre, o corpo foi embalsamado em um luxuoso sarcófago, foi levado ao Egito e depositado em Alexandria, sua cidade à beira do Mediterrâneo. Alexandre tinha apenas 32 anos.

Biblioteca de Alexandria

 A Biblioteca de Alexandria foi fundada no  início  do  século  III a.C., durante o reinado de Ptolomeu 
II do Egito, depois de o seu pai ter  construído  o Templo  das  Musas(Museum).

Segundo algumas estimativas  a  biblioteca  armazenou  mais  de  400.000  rolos  de  papiro, podendo ter chegado a 1.000.000, nela continha até livros trazidos de Atenas. Infelizmente foi destruída parcialmente inúmeras  vezes, até  que  em 646  foi destruída  num  incêndio  acidental, muitos da Idade Média culpavam os árabes pela tragédia.

Um dos incêndios ocorrido foi provocado por Júlio César quando perseguia seu inimigo de Triunvirato Pompeu, na época Alexandria era governada por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra,e, lamentavelmente Pompeu foi decapitado  por um dos  tutores  de Ptolomeu, e  a  sua  cabeça  foi entregue  a  César juntamente  com o  seu anel que  ao  ver  a  cabeça  do inimigo pôs-se  a  chorar. 
César apaixona-se perdidamente  por  Cleópatra, e consegue  colocá-­la  no  poder  através  da força. Os tutores  do  jovem  faraó foram mortos, mas um conseguiu  escapar. Temendo que o homem pudesse escapar de navio César  ordenou incendiar todos os navios, inclusive seus próprios. O incêndio  alastrou-se e atingiu uma  parte da  biblioteca. 

O Principal objetivo da Biblioteca de Alexandria era preservar e divulgar a cultura nacional. . Havia  grandes matemáticos  como Euclides de Alexandria e outros grandes gênios do passado que frequentavam a  biblioteca.  

Os grandes gênios que frequentavam a Alexandria antiga  

Euclides (século  IV a.C.): matemático, O pai da  geometria  e  o  pioneiro  no  estudo  da  óptica. A sua  obra  “Os  Elementos” foi usada  como  padrão  da  geometria até o século XIX.  

Aristarco de Samos (século III a.C.): astrônomo e matemático. Foi primeiro cientista a presumir que  os  planetas  giram  em  torno  do  Sol. Usou a  trigonometria  na  tentativa  de  calcular a distância do Sol e da Lua, e o tamanho deles.  
Arquimedes (século  III a.C.): matemático, físico, engenheiro  e  inventor. Realizou  diversas  descobertas e fez os primeiros esforços científicos para determinar o valor do  pi (π).  

Eratóstenes (século III a.C.): polímata (conhecedor de muitas ciências) e um dos primeiros bibliotecários de Alexandria. Calculou a circunferência da Terra  com razoável exatidão.

Galeno (século II d.C.): médico e filosofo. Os seus 15 livros sobre a ciência da medicina tornaram-­se padrão por mais de 12 séculos. 

Ptolomeu (século  II d.C.): cientista, astrônomo e geógrafo. É autor dos estudos mais importantes de astronomia produzida antes de Copérnico e Galileu.
Hipátia: astrônoma, matemática e filósofa, (século III d.C.) Uma das maiores  matemáticas, directora da Biblioteca de Alexandria, acabou assassinada.  

A Nova Biblioteca de Alexandria.

alexandria_f_007A Nova Biblioteca de Alexandria, foi inaugurada em 16 de outubro de 2002, e, pretende ser um dos centros de conhecimentos mais importantes do mundo.

O Projeto da biblioteca é de autoria de uma firma de arquitetos noruegueses, a Snohetta. A construção foi de 7 anos, mas a ideia de se construir uma grande biblioteca nasceu em 1974. O projeto foi financiado pela UNESCO e o governo Egípcio, o custo total foi de cerca de 200 milhões de Euros.
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O projeto arquitetônico é composto de onze pisos - sete à superfície e quatro subterrâneos, sustentados por 66 colunas de 16 metros cada. O teto é um disco de 160 metros de diâmetro reclinado, onde parece estar enterrada no solo. Nas paredes sem janelas, há revestimento de granito que sustenta a parte do círculo que fica à superfície, tem incrustados os símbolos utilizados pela Humanidade para comunicação, como as notas musicais, números e símbolos algébricos, alfabetos, etc.
A sala de leitura tem vinte mil metros quadrados e é iluminada uniformemente por luz solar direta. 

alexandriaA biblioteca é composta de dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes de áudio e 50 mil vídeos.Na biblioteca podem trabalhar cerca de 3500 investigadores, que têm a dispor 200 salas de estudos.


O Farol de Alexandria


O Farol de Alexandria foi construído no ano de 280 a.C. pelo arquiteto engenheiro grego Sóstrato de Cnido, a mando de Ptolomeu.


O Farol situado na ilha de Faros, próximo à Alexandria, tinha cerca de 150 metros de altura, e tinha três estágios superpostos, o primeiro era uma base quadrada, o segundo uma torre octogonal e o terceiro um cilindro onde ficava a chama acesa interruptamente.

O Farol foi construído com pedras de granito clara, com revestimento de mármore e calcário, a união dos blocos de pedras era feita com uma liga reforçada de chumbo derretido e uma forma arcaica de cimento, baseada na mistura de resina com calcário. Na parte referente à chama, o ambiente era formado de espelhos que tinha por objetivo refletir a luz, o brilho podia-se ser visto a 50 km de distância.

Infelizmente em 1375 um terremoto destruiu o farol e, em 1480 as pedras que restaram foram utilizadas na construção de um forte, a qual permanece até os dias de hoje no lugar do Farol de Alexandria.
Em 1994, foram encontrados restos arqueológicos que compreendiam blocos de pedra e estátuas do farol por uma equipe de arqueólogos mergulhadores.


Fonte:

Pessoal, espero que tenham gostado e curtido, fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!



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